sábado, 19 de junho de 2010

Praça limpa


Tenho sido omisso em relação aos cuidados que são conferidos, especificamente, à Praça da Árvore. O trabalho da Subprefeitura naquele espaço merece reconhecimento. Dentro da praça, que é muito pequena, ressalte-se, o paisagismo está bem cuidado.

O problema encontra-se das calçadas para fora.

Ausência e mudanças


Um pequeno período de ausência sem grandes sinais de mudança local. A região da praça continua feia.

Há sinais de mudanças, porém, na prefeitura de São Paulo. Mudanças nas secretarias de transporte e de serviços, duas pastas estratégicas para problemas como lixo, acessibilidade e mobilidade urbana.

Não se pode avaliar, obviamente, o impacto de tais mudanças. Mas o fato é que trazem a expectativa de que a gestão pública seja, nessas duas secretarias, mais voltada, por exemplo, ao alcance das metas da Lei Municipal de Mudanças Climáticas, o que vale dizer: mais orientada por políticas de longo prazo e menos por medidas de curto prazo, pouco ou nada refletidas.

Infelizmente, a gestão Kassab apostou no modelo malufista de "super-secretário" que acumula duas secretarias, duas empresas e o que vier pela frente. Errou por diversos motivos.

O primeiro motivo: Maluf designava seus "soldados" de confiança para esse tipo de "empreitada", isto é, figuras que nem de longe ameaçavam suas pretensões.

O segundo motivo: a gestão dessas secretarias exige uma abertura permanente para a transversalidade. Isto pressupõe virtudes políticas como a humildade de nem sempre figurar como protagonista e sim como coadjuvante. Coisa para poucos.

Por fim, é de se lembrar que modelos que em alguma medida evocam o período malufista deveriam ser esquecidos. A cidade não precisa disso (nunca precisou).